Quando o assunto é brinquedos para bebês é bem comum encontrar papais e mamães aflitos, sem saber por onde começar.
E claro que toda essa preocupação não é à toa, afinal os brinquedos são super importantes para o desenvolvimento desses pequenos, mas, claro, desde que seja o brinquedo certo para a idade certa.
Ficou curioso(a) e quer entender mais sobre esse assunto para garantir a diversão aí também na sua casa?
Então acompanhe esse conteúdo para tirar as seguintes dúvidas:
- Por que ter cuidado ao comprar brinquedos para bebês?
- Como brinquedos para bebês podem provocar o hiperestímulo?
- 5 cuidados para se ter na hora de escolher brinquedos para bebês.
Boa leitura!
Por que ter cuidado ao comprar brinquedos para bebês?
Pode até parecer que não, mas quando falamos de brinquedos para bebês temos que ir muito além da diversão, uma vez que as descobertas são bastante naturais durante os primeiros meses de vida.
E justamente por esses itens fazerem parte da rotina dos pequenos, não podemos dispensar o cuidado e a atenção aos detalhes na escolha de cada produto.
Como fazer isso na prática?
Considerar cada faixa etária antes de oferecer os brinquedos é essencial! Isso garante que eles estejam mais alinhados a cada fase do desenvolvimento da criança, respeitando suas condições em cada momento.
Evite comprar brinquedos simplesmente pela estética! Nos primeiros meses de vida estamos preocupados em ajudá-lo a ter mais independência, descobrir o mundo com seus próprios olhos ou mãozinhas, mas principalmente, proporcionar todo esse processo da forma mais agradável possível, sem hiperestimula-lo.
Como brinquedos para bebês podem provocar o hiperestímulo?
Agora que você já sabe por que é tão importante ter cuidado ao comprar brinquedos para bebês, vamos te alertar sobre outro ponto: o hiperestímulo. Um vilãozinho no desenvolvimento dos pequenos.
Na prática significa dizer que os bebês não precisam de estímulos em excesso, afinal eles já são curiosos por natureza e justamente por isso com ambientes seguros eles já conseguem se desenvolver.
Segundo especialistas, atualmente há uma tendência muito alta de estímulos para bebês, o que pode ser um equívoco, pois uma vez que muito estimuladas eles podem ter problemas com sono, atenção, alimentação, entre outros problemas futuros como transtornos de ansiedade, dificuldade de concentração e de foco.
Dessa forma, é importante reconhecer todos os sinais que o bebê dá quando está sendo hiperestimulado. E, claro, vale lembrar que todo brinquedo deve ser adequado a idade justamente para não oferecer riscos.
Lembre-se: os brinquedos devem ser aliados do crescimento e não o único motor dele.
Alguns sinais de hiperestímulo são:
Irritação: bebês estimulados demais tendem a ficar irritados e choram com frequência, até mesmo em atividades cotidianas, como o banho, por exemplo;
Insônia: quando muito estimulados não costumam dormir bem, pois desenvolvem um padrão de sono irregular fruto de não conseguirem relaxar.
Dificuldade em aceitar mudanças: também desenvolvem dificuldades em aceitar mudanças, mesmo as pequenas das suas rotinas;
Inquietação: outro sinal é a inquietação, uma vez que eles estão sempre em movimento e não conseguem relaxar nem se concentrar em uma atividade por tempo considerável;
4 cuidados para se ter na hora de escolher brinquedos para bebês
Chegou o momento de aprender dicas práticas para escolher brinquedos para bebês. Vamos lá?
1. Respeite a idade da criança
Quando entendemos que os bebês passam por diferentes fases de desenvolvimento, é fundamental comprar brinquedos adequados à sua idade.
A cada mês vivido, o bebê descobre um novo mundo, sejam as cores, as texturas, os movimentos, os sons ou qualquer outra coisa que ele possa se interessar em aprender e se divertir por conta própria.
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2. Tenha atenção ao material do brinquedo
Esse pode ser um trabalho repetitivo, porém fundamental para evitar que você compre brinquedos que ofereçam problemas futuros para os pequenos, mas que principalmente escolha aqueles que proporcionem experiências e lembranças duradouras.
Muitos papais e mamães estão preocupados com a diversão momentânea do bebê, ou seja, que ele consiga se divertir apenas naquele momento de inquietação. Mas na verdade, um bom brinquedo, é aquele que por mais que esse bebê já tenha se tornado um adulto, ele vai olhar para ele e lembrar que ele fez parte da sua história quando criança, principalmente porque o brinquedo ainda pode estar inteiro.
Aqueles que são de madeira, com as pontas curvas são em sua essência brinquedos duradouros, e não são perigosos aos pequeninos.
A textura do produto também é um fator importante a ser levado em consideração, já que é mais um universo de coisas que o bebê estará descobrindo. Então, ajude-o a ter uma boa experiência com suas mãozinhas.
Outro ponto de atenção são as condições que os brinquedos se encontram. Preste atenção em cada peça do material, se não há partes soltas, pequenas que podem ser engolidas, ou até com falhas no acabamento.
3. Não escolha brinquedos com muitas funções
Atenção, os bebês não precisam de tecnologia na hora de brincar!
Existem diversos brinquedos tecnológicos com várias funções que podem confundir os pequenos na hora da diversão, já que oferecem mais estímulos do que a capacidade do bebê de filtrar e coordenar. Lembre que o cérebro do bebê está se desenvolvendo, e focar em uma atividade requer filtrar outros estímulos do ambiente e olhar para somente um. Essa é uma habilidade que aprendemos ao longo da vida: primeiro aprendemos a lidar com um estímulo de cada vez, depois, com dois, e assim sucessivamente.
Por conta disso, muitos estímulos de uma vez podem prejudicar o desenvolvimento do seu bebê. Sendo assim, busque escolher os brinquedos mais simples que contribuem e auxiliam na interação deles. Lembre-se: os estímulos devem acontecer de forma natural para o melhor crescimento.
Já parou para imaginar que seu bebê pode pensar simplesmente assim: “É muito divertido bater essa pecinha no chão porque faz um barulho engraçado”. Isso é muito comum, e fazendo ele está sendo autônomo, dono da sua própria brincadeira e capaz de proporcionar sua própria diversão. Legal, né?
Então, quanto mais funções colocamos nos brinquedos, menos autoridade e autonomia sobre ele o bebê terá, já que está tudo programado para que o brinquedo faça sempre a mesma brincadeira, sozinho. É como se o bebê ficasse de fora.
4. Opte pelos educativos certos
Não é novidade que a primeira idade é uma fase de grandes descobertas. Sendo assim, escolha brinquedos educativos simples, compatíveis com habilidades que o bebê de fato precisa naquele momento. Qual o propósito de brinquedos que tentam ensinar as letras e números para o bebê se o desenvolvimento cognitivo para a aprendizagem da leitura só acontece por volta dos 6 anos? E de um livro de colorir para quem ainda não consegue segurar um lápis? Sem sentido, né? Prestando atenção a esse ponto os bebês vão brincar e desenvolver cada habilidade no tempo adequado, sem pressa!
No início da vida, os brinquedos devem ajudar na interação dos pequenos, desenvolvendo experiências que contribuem também para estreitar os laços afetivos com a família. Tudo porquê nesse momento as energias do cérebro estão focadas nas relações e emoções, e não no cognitivo.
Por isso, opções bastante indicadas para os pequenos são as que fortalecem a experiência do brincar junto!
Então, selecione um brinquedo educativo de acordo com a idade do bebê. Isso previne que etapas importantes sejam puladas e habilidades essenciais para a vida tenham o ambiente ideal para se desenvolver!
Conclusão
Após conhecer todas essas dicas sobre brinquedos para bebês, é importante entender também que existem vários cuidados para escolher e manter a qualidade desses brinquedos após as brincadeiras.
Isso porque, nessa fase os pequenos têm o costume de colocar tudo na boca, então a higienização é um ponto de bastante atenção que não deve ser ignorado. Tenha o hábito de secar esses objetos sempre após o uso. Pode-se passar um pano levemente úmido e expor ao sol, e periodicamente ao perceber que a madeira está mais porosa, pode passar azeite de oliva com a ajuda de um pincel, retirar o excesso com um pano seco e expor ao sol.
O azeite cria uma camada de proteção que protege a madeira contra fungos, mofo, e garante uma textura mais aveludada.
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